A noite já havia caído há muito quando o motor ruge e é dada a largada. Saíam sem rumo, aleatoriamente, passageiros, andando de lado a lado como se fugissem de algo. Cabelos ao vento, dentes rangendo, percepção e sentimentos a flor da pele; sentir a noite, sentir o mundo. Porque estamos aqui? E que diabos estamos realmente fazendo aqui? O futuro realmente parece cada vez mais ser algo resultante de nossas escolhas, e por isso, de certa forma pré-determinado. Talvez por isso tenhamos secretamente tanto medo dele, pois este não é o desconhecido, mas sim o caminho escolhido por livre e espontânea arbitragem (por mais contraditório que isso possa parecer).
De repente escuto:
- Lucas, feche o vidro um pouco.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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Um comentário:
Lucas, feche o vidro um pouco.
hehhhehehhe
ateh
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