Mãos ásperas conduzem o timão e içam velas
Rumo ao desconhecido, imensidão
Da surdina onde repousam as palavras: respostas
Enquanto rumo cego segue levado pelo mar
Sextante e bússola não dizem o que estrelas tem por me falar
Quisera eu saber o rumo
Do almirante louco que me conduz
Corre correnteza, como se fosse me levar
O canto da sereia atrai rumo ao imenso belo azul
De lágrimas de Yemanjá
Rezo porque navego, e navego porque espero
O vento que sopre rumo ao novo ancoradouro
Timoneiro, na esperança de um novo dia é um árduo sonhador
Sonha com a alvorada, além do velho do Restelo
Deixa pra trás o que não vale, o que resta é tão pouco
Maravilhoso vagabundo segue no caminho perdido
Águas passadas não movem moinho
E o sol nasce sorrindo
Acima da linha que divide o azul, sobre o mar convidativo
Já havia zarpado quando o sol veio lhe trazer, bom dia!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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