Depois de séculos seguindo os mesmos preceitos básicos daquilo que nós ocidentais chamamos de civilização – guiados por padrões, estigmas e canaletas que não nos deixam sair da linha – parecemos ainda não ter aprendido lição básica e imprescindível: a amar. Nas festas de máscaras da realeza, a plenitude se encontra distante... Nas interfaces da modernidade, as linguagens são diversas, mas não proferem o óbvio: nós não sabemos nem por onde vamos. O esplendor de um sentimento, geralmente domado por artifícios sociais, se expressa em hiatos, apertado entre a realidade dos aventureiros e seu mundo lúdico. Vamos jogar. Não vamos jogar. Vamos sim amar, na simplicidade sublime que tal ato exige, assim como fomos feitos para tal. Como animais perdidos, em busca de abrigo, que não detém nem o ontem ou o amanhã. Como o gesto espontâneo mais belo expresso por um sapiens. Como uma ação natural do âmago do ser e mais nada, vamos amar.
Se o bater do meu coração já te disse tudo, o que mais precisa ser ouvido? Vamos a amar...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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