segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Beyond a Smile

When she looked at me and smiled,
Oh she doesn’t even had to smile
I was already taken
… but the smile… was like blossom

When she looked at me and smiled,
There was no pain at all
I realized I had no words
She’s so… much more than beautiful

What could I’ve done
if I saw no lighthouse
and there were no stars in the dark night
I just wanted to feel the thrill

In an one and only way she touched me deep(ly)
The world stopped and I could see through her eyes
Where an unfulfilled love story relies
but when I came back from the trip

Just to make you stay
At that moment you were long gone
So I can’t stop thinking of you
When you looked at me and smiled.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

João Ninguém

Em um apartamento aleatório, localizado em uma cidade qualquer um indivíduo que acaba de testemunhar o término do horário comercial se banha normalmente, como o faz todos os dias. A mecânica do banho é a mesma, começa pelo cabelo e depois se ensaboa de cima para baixo. Enquanto lavava os pés, sentiu uma pressão no peito, uma dificuldade pra respirar, uma tontura. A dor no peito se intensificou e expandiu para o corpo todo, perdera a força e seu corpo sucumbiu à gravidade lentamente até tocar o solo por completo e ficar estendido com a água do chuveiro que caía por cima. O óbito ficou sem laudo por alguns dias, até que o odor da biodegradação tomasse conta do corredor de seu andar ao ponto de incomodar os outros moradores.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Partido

Alguns dias depois...
Em uma casa de detenção não muito longe dali, um presidiário entra na cela mofada e diz para seu companheiro:
- Aqui mano, o papo reto! Na responsa irmão, a idéia que chegou do movimento é que sua mina tá saindo com um playboy.
Sua feição facial se alterou e acendeu um cigarro. Pegou uma caneta e escreveu em um papel amassado:
- Eu sei que você anda saindo com um Zé povinho aí. To te esperando.
Ao receber o recado ela sabia de imediato que não seria prudente recusar o convite. Na semana seguinte, após a visita íntima saiu do presídio com seu cabelo raspado.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Zé Povinho

Pegou o carro de seu amigo e foi em direção a sua parte preferida da cidade: o subúrbio. Estacionou o carro velho em frente a um bar, virou a pé em uma rua, e alguns lances de escada acima já estava em frente a um barraco estreito de alvenaria muito bem arrumado de três andares. Bateu palmas e ela apareceu sorrindo com o filho pequeno no colo. Pegaram o carro e foram em uma lanchonete. Pediu um x-tudo e uma cerveja, ela o acompanhou. Todos satisfeitos, eles deram uma volta de carro pela orla da praia e voltaram ao barraco. Ela colocou o garoto para dormir e saíram novamente. Embrenhou o carro em uma rua de terra e parou em frente a uma construção abandonada coberta de plantas. O carro era conhecido, ele também. O rapaz logo apareceu, pegou o dinheiro e deixou os papelotes. Ela lhe fez um sinal negativo com a cabeça, mas estava calor e ele tinha vontade. Uma vontade que não sumiria mesmo se estivesse frio. O carro saiu com certa dificuldade da rua de terra e logo em seguida estavam na via pavimentada na entrada de um motel. Ele era atencioso, bem apessoado e ela se sentia segura em sua compania. O corpo e a pele morena dela o acometiam de um desejo incontrolável. Fizeram amor apaixonado por horas, e em seguida ele a deixaria em casa antes do amanhecer. Antes que ela pudesse sair do carro, ele segurou seu braço firme e perguntou: você ainda prefere ficar com aquele maloqueiro do partido do que comigo que te levo em festas de boy? Ela o beijou e saiu do carro sem dizer nada.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Anos 2000

No Novo Mundo, os canais dos povos pré-colombianos viraram esgoto...‏

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Olhos de Lua Cheia

Muito queria
Poder soprar as palavras
Para que o vento as carregasse
Até o pé do seu ouvido

Mas palavras não alcançam
Seu reluzente âmago
Como gostaria que o fizessem
Um pobre mortal

Se tanto quanto ao vento
Vou e volto, sem alento
Aturdido permaneço
No reino das palavras

Porém meu coração
Sem artifícios dispara
Me carrega ao seu encontro
e nada mais

Se não posso dizer
O indescritível
Irei ao seu encontro
No planeta dos gestos em verdade

Sem subterfúgios
Exploro o ambiente inóspito
Em busca de uma flor
Que me rendesse seu sorriso

Sem temor e de súbito
Fiquei vencido, exilado em seu planeta
Pois me há despido por completo
Da minha pesada armadura

Você não me deve nada
Pelo contrário, devo a ti minha liberdade
Já que o palpitar sob minha pele
Rompeu até o metal vazio

Jamais pediria que se atirasse ao léu
Baseada nos fatos em preto e branco
Peço apenas uma chance
Se não for tarde demais

Me dê a sua mão
Quando, e se achar necessário
Não passe uma vida imaginando como poderia ter sido
Pular sem medir a altura do tombo

Não há nada nesse mundo
Comparável
A mergulhar fundo
No oceano de seus olhos

terça-feira, 21 de junho de 2011

Homem ao Rum

Talvez tenha sido Napoleão Bonaparte um dos personagens ocidentais mais lúdicos encenados nessa grande peça chamada história. O poder e os deslumbramentos humanos a cerca dessa figura podem ser observados sendo que até Karl Marx escreveria sobre seu 18 Brumário, e também no fato de que a presença do imperador francês nos manicômios e sanatórios pós-modernos é algo de praxe e de regra. Em 1799, o “golpe branco” liderado pela alta burguesia e o exército franceses conferiram a este que era o general com mais prestígio no país o cargo de Chefe de Estado frente à instabilidade da época do Diretório. Neste ano em que seria promulgada a Constituição do Ano VIII, Napoleão regressara à França – antes de ser empossado – com o sentimento penoso de ter sido testemunha ocular da estrondosa vitória da marinha real britânica na batalha do Nilo comandada pelo almirante Horácio Nelson. Contudo, ao se empossar imperador tirando a coroa das mãos do Papa durante a cerimônia, Napoleão ainda causaria muita instabilidade ao sistema do Antigo Regime. Neste momento em que a alta burguesia buscava consolidar seu projeto na França após a revolução era visível o crescente atrito com os britânicos em contexto sistêmico de disputas capitalistas.
O almirante britânico talvez tenha sido o maior rival de Napoleão no âmbito militar. Seu antagonista que havia derrotado a frota francesa detentora de um poder de fogo superior na baía de Abukir velejava não apenas em prol da coroa e da pátria, mas defendia subjetivamente também os ideais liberais como os estabelecidos na Magna Carta ou no Bill of Rights. Ao descobrir os navios franceses na baía de Abukir em 1798, Nelson haveria – como na batalha do Cabo de São Vicente – dito: Amanhã, por esta altura, ou terei ganho a honra ou a catedral de Westminster. Na virada do século, ambos já rumavam a seus destinos. O futuro almitante defendeu a rainha dos mares, a qual um dia não muito distante haveria de dizer:
– Venham até mim, pois lhes comprarei de tudo. Assim irei também até vós, a vender-lhes tudo. Ofereço-vos abertamente meu pulsante coração, e pelas artérias do mundo circularão libras, uma vez que a pólvora carregada em meus navios sozinha não seria suficiente para clamar o grito: padrão ouro e constitucionalismo. Apresento-vos a minha Pax cujo esplendor ofusca os não-civilizados. Mortais, eu vos alerto, a primavera dos povos não é senão inverno infrutífero tal qual o canto das sereias. A interdependência e as vantagens comparativas a todos beneficiarão, pois governar não é para todos. Eu mesma serei minimizada, para o bem futuro da riqueza das nações. Clamo por vós, oh destemidos homens livres, e ofereço nada menos que a encarnação desses axiomas supremos, algo que transcende o metafísico e além da simples coerção; algo que mudará os rumos da história para sempre.
A destreza dessa rede acumulativa finalmente acabaria por afinar os acordes do grande violino ao redor do globo, e sob o toque de sua magna ópera os sorrisos dos homens jamais seriam os mesmos. Os homens livres seriam apenas pouco mais que força de trabalho e súditos do Leviatã. Ambos patriotas, Nelson e Bonaparte, figuraram não apenas como estrategistas militares inovadores e decisivos, cada um a sua maneira e em espaços físicos distintos, mas também como grandes inspiradores de seus homens. Se o almirante ficara conhecido pelo “toque de Nelson”, ao general se atribuía a habilidade de alcançar a alma daqueles que lutavam a seu lado.
Mediante esse contexto de disputas, a paz de Amiens provou-se pouco duradoura. No ano em que as hostilidades eram retomadas, Napoleão coroado, Nelson era elevado a comandante das tropas britânicas no Mediterrâneo. Os anseios franceses se voltavam cada vez mais para a possibilidade de controlar o Canal da Mancha, que por sua vez esbarrava na poderosa marinha real britânica. Os franceses buscaram confundir seu adversário com a finalidade de concentrar seus navios na região evitando que os britanicos fizessem o mesmo. Esse movimento acabou acarretando a Batalha de Trafalgar, nome cuja designação árabe significa cabo do oeste. Este conflito entre a marinha francesa e espanhola, que contava com maior quantidade de navios, contra a britânica ocorreu no ano de 1805 na costa atlântica espanhola, na região do Cabo de Trafalgar, próximo a Gibraltar. Com uma manobra audaciosa a esquadra britânica em desvantagem numérica acabou vitoriosa sem ter um navio afundado, destruindo cerca de dois terços da frota adversária e capturando seu comandante Villeneuve. Contudo, Nelson fora atingido pelo bombardeio adversário e não resistiu.
Se por um lado os franceses não alcançaram seu anseio e ainda perderam o controle do mediterrâneo, os britânicos perderam seu lendário comandante. Contudo, o cadáver de Nelson, que já contava com a lembrança de um olho moribundo e um braço amputado oriundo de combates anteriores, não poderia ser tratado como o dos demais mortais que eram atirados ao mar. Como nenhum dos marinheiros fora capaz de ordenar ou executar o ato de praxe, resouveu-se que o corpo do almirante seria levado até as terras de sua pátria-mãe. A maneira encontrada pelos marujos de conservar o defunto foi a de guardá-lo junto ao que carregavam de mais precioso. Assim, o de cujus foi submerso em um dos vários tonéis de rum que o navio carregava. Esse produto tão apreciado pelos marinheiros era de vital importância ao bem estar coletivo da tripulação. Contudo, as perseguições aos seus inimigos e o longo tempo distante de um ancoradouro reduziram significantemente a quantidade da bebida armazenada nos navios, a ponto que, antes que a esquadra chegasse ao Reino Unido, tornou-se inevitável o consumo de parte do tonel de rum no qual se encontrava o cadáver de Nelson. Segundo algumas líguas perpetuaram pelo tempo, esse ocorrido acabou criando um jargão na marinha que seria carregado para boa parte do globo: beber até o morto.
Nelson, assim como tantos outros havia ganhado a ambos, a eternidade e a sepultura, e fora enterrado com glórias de Estado. A sua morte na Batalha de Trafalgar imortalizou suas entranhas na Coluna de Nelson disposta na Praça Trafalgar em Londres. Conjunturas e homens tecem a história, mas a história por sua vez não reconhece a todos, apenas a poucos; aos quais são conferidos homenagens à suas designações e carcaças mundanas. Assim monumentos e estátuas se expalham pelas cidades, servindo de anteparo aos desenvergonhados ratos voadores e seus dejetos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Se Meu Opala Falasse

Comprou um Opala 1978. A lataria estava impecável, já a mecânica nem tanto. Fizera uma boa compra e, portanto, havia guardado algum dinheiro a mais. Resolveu mudar a suspensão, retificar e turbinar o motor, colocar freio a disco nas quatro rodas, trocou as pedaleiras e comprou os melhores pneus aro 18. Escolheu a roda a dedo, e com alguns meses de trabalho a charanga estava pronta. Saia pela cidade à noite com os faróis apagados e as janelas abertas na maior velocidade que conseguia controlar o carro sob a luz da Lua. Era como um cavalo arredio que guardava um ímpeto selvagem. Aquilo lhe propiciava uma satisfação incomensurável e o vento que entrava pela janela tinha o sublime gosto da liberdade. Decidiu apimentá-lo com nitroglicerina e satisfazer ainda mais seu ego e anseios. O combustível do mundo não seria suficiente para aqueles canecos vorazes, contanto que algo parasse o homem ou a máquina. O destino lhe sorriu dizendo que sua hora não havia chegado, mas a ordem não o perdoou e o peso da mão de ferro arrefeceu a libertinagem. A coerção abocanhou-o pela jugular. Havia aprendido que esse desejo selvagem e passional de viver um pouco da liberdade não passava de uma tolice juvenil que não seria tolerada. O belo ronco do motor silenciava no pátio da polícia ante o eco vazio do modus vivendi, e a tolice não se revelaria fugaz o suficiente para deixar de corroê-lo por dentro.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

G-8 Homens e Nenhum Segredo

As folhas compostas em fila indiana se moviam com sincronia e pareciam abrir um rasgo verde no chão. A chuva havia cessado, e as saúvas cortavam e carregavam ordenadamente as folhas do pé de jasmim. Não muito longe dali, um Ipê roxo esbanjava suas cores e dominava o horizonte. Na via expressa mais próxima um ônibus se destacava do silêncio matinal pelo ronco e hálito de seu motor diesel, e ao passar, apenas uma sacola de plástico ficou pairando despretensiosamente no ar seguindo os caminhos do vento.
Já em lugares mais distantes dali, os índices do mercado se depreciavam ainda mais, as conjunturas atuais e uma enorme catástrofe natural continham o ímpeto dos investidores, tão ou mais vorazes que as saúvas, mas nem tão organizados. Contudo, a cotação do barril tipo Brent mantinha sua escalada de preços impulsionada por levantes em países produtores e a perspectiva de redução de oferta.
Em outro lugar, espacialmente distante, mas moralmente próximo alguns homens de preto tomavam decisões regadas a licor pesado e charutos cubanos. Assim como Golias podia se divertir esmagando aldeias, tudo parece ser uma questão de perspectiva. Se no mundo fora dos números, axiomas são sempre contestáveis, tudo passa a poder se elevar ao patamar da não generalização e da livre interpretação. Mas como afirmou um dos maiores escritores russos, se um Deus não existe então tudo é permitido. E se a ordem confere privilégios a alguns esvair-se em caos sempre vai colidir com uma teia de interesses.
Assim como alguns homens decidiram relegar almas à anarquia absoluta imposta pelo fio da foice local, que não foi esquecida pelo tempo e pelos corpos dos sobreviventes, os axiomas clamariam pela ordem, anos depois nesse mesmo continente. Contraditoriamente, os valores e o custo da falta de estabilidade iriam apoiar até o direito a subversão interna. Riscos são calculáveis, e danos colaterais previsíveis. Mas tudo em prol de afinar os acordes do grande violino. Felizmente para os tomadores de decisão, poucos meses depois apenas alguns se lembrarão do ocorrido, os que sofreram com os danos colaterais assim como os poucos que se atentaram aos paranóicos.
A luz da Lua pode ter engolido os homens e regado seus corações, até o eixo da Terra pode ter mudado e deixado todas as pessoas que conheço o suficiente para poder afirmar, ensandecidas, mas sempre existiram velhos preceitos – aguardando secretamente por serem desmistificados. E as formigas, por esse tempo, já haviam carregado todas as folhas do jasmim: futuros seres dominantes.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Da paixão das ruas sujas ao choro do bairro burguês

Quando as nuvens aparecem sobre o micro
E a cidade se esvai no macro
Nada mais faz sentido sob a Lua serena.
Por que tudo tem que ser normal?

Eu me disfarço,
Eu me desfaço
Da alegria pueril
Que protesta contra mim

Eu me disfarço,
Eu me desfaço
Andando por ruas vazias
Onde jamais lanças teu olhar

Ruas escuras e sujas
Cheias de sentido
Do olfato ao tato
Dos dejetos do sistema

Eu me desfaço,
Eu me disfarço
Do super-herói ao vilão
E não acerto na dose

Eu me desfaço,
Eu me disfarço
Como um bêbado pairando morto
Sem resposta pra dar a rua

A pétala do bem-me-quer
Com voz amena me disse
Que podes fugir de mim,
Mas algo maior nos liga

Eu me disfarço,
Eu me disfarço
Perante a moça do olhar incógnito
Que jamais ousaria chorar por mim

Eu me desfaço,
Eu me desfaço
Sob esse algo que se estende além do Aleph
Pelo universo, e maior que a nossa existência.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Apenas isso, e mais nada...

Depois de séculos seguindo os mesmos preceitos básicos daquilo que nós ocidentais chamamos de civilização – guiados por padrões, estigmas e canaletas que não nos deixam sair da linha – parecemos ainda não ter aprendido lição básica e imprescindível: a amar. Nas festas de máscaras da realeza, a plenitude se encontra distante... Nas interfaces da modernidade, as linguagens são diversas, mas não proferem o óbvio: nós não sabemos nem por onde vamos. O esplendor de um sentimento, geralmente domado por artifícios sociais, se expressa em hiatos, apertado entre a realidade dos aventureiros e seu mundo lúdico. Vamos jogar. Não vamos jogar. Vamos sim amar, na simplicidade sublime que tal ato exige, assim como fomos feitos para tal. Como animais perdidos, em busca de abrigo, que não detém nem o ontem ou o amanhã. Como o gesto espontâneo mais belo expresso por um sapiens. Como uma ação natural do âmago do ser e mais nada, vamos amar.
Se o bater do meu coração já te disse tudo, o que mais precisa ser ouvido? Vamos a amar...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Besteirol político em um churrasco de gato

Talvez realmente a democracia seja uma forma burocrática de organização social a fim de se proteger as minorias da maioria. Porém a minoria em meu país não é elencada por critério humano-social, mas sim o econômico classicista o qual se manifesta preponderantemente através dos custos da representatividade e da alarmante corrupção que atravanca as engrenagens do Leviatã. Talvez a democracia burguesa da livre iniciativa que preze o desenvolvimento material em detrimento do humano nos Estados Unidos seja um reflexo social. Mas será que devemos apenas aguardar o profético dia do reflexo social em que o governo em teoria do povo seja realmente direcionado em prol do próprio povo? Contudo, na Indoamérica pouco é fruto da terra. Nossa democracia jamais será popular e fielmente representativa enquanto o Congresso Nacional não encerrar seu expediente semanal sendo celebrado nos churrascos das lajes dispostas em nossos grandes centros urbanos ao som da preferência regional.